domingo, 3 de dezembro de 2017

Introdução à Ecologia Animal


Vivemos em um mundo onde a diversidade ecológica encontra-se em grande declínio (CLEFFI, 1986). Onde são extraídos energia, materiais e organismos da natureza além de modificarmos as paisagens em proporções que não se sustentam.

A palavra "Ecologia" vem da junção de duas palavras gregas: Oikos, que significa casa, e logos, que quer dizer estudo. Assim sendo, ecologia significa o “estudo da casa” ou o “estudo do habitat dos seres vivos”.
Esse termo foi empregado pela primeira vez em 1866 em uma obra do zoólogo alemão Ernst Haeckel, um dos maiores discípulos de Charles Darwin, chamada de “Generelle Morphologie der Organismen".
Á ecologia é o ramo da biologia que estuda as relações entre os mais diversos organismos e como eles interagem com o seu meio, ou seja, é o estudo científico da distribuição e abundância dos seres vivos e das interações que determinam a sua distribuição. As interações podem ser entre seres vivos e/ou com o meio ambiente. Onde abrange categorias como:
·         Organismo
·         População
·         Comunidade
·         Ecossistema
·         Biosfera

Essas categorias se complementam interagindo uma com a outra tornando assim as interações cada vez mais ampla e complexa.
A Ecologia é extremamente importante, pois, através dela podemos entender os impactos ambientais e os desequilíbrios causados às populações de todos os seres vivos em decorrência da ação humana
O estudo dessa área possibilita ainda a elaboração de planos de preservação e a criação de medidas que diminuam o impacto da nossa existência para as gerações futuras.





REFERÊNCIAS

BIOLOGIA NET. Ecologia. Disponível em: <http://biologianet.uol.com.br/ecologia/> Acesso em: 07 de novembro de 2017.

BRASIL ESCOLA. Ecologia. Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/biologia/ecologia.htm> Acesso em: 07 de novembro de 2017.

CLEFFI;N.M. ecologia. São Paulo: HARBRA, 1986.


TOWNSEND, C.R., Begon, M.E. & HARPER, J.L. 2006. Fundamentos em Ecologia. 2ªed. Artmed, Porto Alegre, 592p.




Postado por: Lívia Lins e José Ronaldo

Caracterização e interações entre organismos e população


   Diferentes formas de conceituar o termo população podem ser encontradas nos livros didáticos. Conceituar populações como: “aquela em que apresenta indivíduos de uma mesma espécie dentro de uma dada área, ou, aquela que está sob investigação” (CLEFFI, 1986). 

As fronteiras de uma população podem ser: naturais, em função dos limites geográficos de um habitat; ou definida arbitrariamente pelo pesquisador. Contar o número de organismos de uma população nem sempre é uma tarefa fácil. Comumente, consideramos um ser vivo como um indivíduo ou espécime. Ambos os termos podem ser empregados. 

   Os indivíduos de uma população podem ser classificados de duas formas. Os organismos podem ser unitários ou modulares. Os organismos conhecidos como unitários são caracterizados por um indivíduo bem definido. Mas o que vem a ser de fato um organismo bem definido? O que caracteriza um indivíduo unitário? Um organismo unitário é aquele que é possível de ser contado sem nenhuma dúvida. Em geral, as partes do seu corpo são numericamente definidas, não havendo variação. 

   Por exemplo, uma floresta pegou fogo na sua região. Você foi designado para investigar o  tamanho da população de um mamífero qualquer morto. Ao sair para contar esses animais, você teria condições de definir quantos indivíduos tinham na área apenas pela contagem do número de crânios. Por outro lado, os organismos conhecidos como modulares são mais difíceis de serem estabelecidos (BEGON, 2006). Vá a essa mesma floresta, e a partir do número de ramos ou troncos de uma dada espécie de planta, defina quantas eram! 
Isto não é possível, pois um indivíduo de uma planta poderia ter o número variável de troncos e ramos. Várias plantas emitem troncos que saem do solo, que na verdade são ramos.



REFERÊNCIAS:

CLEFFI;N.M. ecologia. São Paulo: HARBRA, 1986


Townsend, C.R., Begon, M.E. & Harper, J.L. 2006. Fundamentos em Ecologia. 2ªed. Artmed, Porto Alegre, 592p.



Postado por: José Ronaldo.

sábado, 2 de dezembro de 2017

Artigo sobre Erradicação de espécies exóticas invasoras: múltiplas visões da realidade brasileira

O artigo intitulado, Erradicação de espécies exóticas invasoras: múltiplas visões da realidade brasileira, dos autores, Anderson Eduardo Silva OLIVEIRA e Daniel Gomes PEREIRA.
O artigo aborda sobre as diversas visões  da realidade brasileira e também sobre o que é espécie invasora exótica e também a sua erradicação. 

Segue abaixo o resumo do artigo e o link do trabalho completo. 

RESUMO

 A partir de dados secundários, o estudo analisa o universo formado pelos dados científicos e legais e a opinião pública sobre a erradicação de espécies exóticas invasoras no Brasil. As informações consolidadas indicam que os conflitos e incertezas acadêmicas sobre bioinvasão geram lacunas e divergências entre os instrumentos legais existentes. Em adição, observa-se que a distância entre a geração da informação e o acesso dessa pela população é uma das principais causas da postura aversiva à implantação das ações de erradicação. Constata-se que apesar dos avanços científicos e legais, ainda existe grande necessidade de aprimoramento destes componentes no enfrentamento do problema, assim como a efetiva inclusão da sociedade. 

Palavras-chave: espécies exóticas; espécies exóticas invasoras; erradicação.


Link do artigo completo.
http://revistas.ufpr.br/made/article/download/14618/13433






Postado por: Charlane Moura 

Espécies exóticas invasoras


As espécies exóticas invasoras são geralmente definidas como sendo aquela que ameaça o hábitat e/ou as espécies daquela determinada área. Tais espécies possuem vantagens competitivas e favorecidas pela ausência de inimigos naturais. 
Essas espécies tem capacidade de se proliferar e invadir ecossistemas.

O processo de invasão biológica pode ser dividido em quatro fases distintas:
1º fase: A chegada ou introdução da espécie;
      2º fase: Seu estabelecimento ou fixação;

3º fase: Sua expansão;
4º fase: Equilíbrio da espécie na comunidade.

Geralmente esse equilíbrio se dá com uma dominância forte da espécie invasora na comunidade, ocasionando condições ecológicas inferiores a original, isso faz com que ocorra uma perda de biodiversidade no nível de espécies e também de processos ecológicos.



                                            Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=VR2gX1TaSGg



REFERÊNCIAS:

EDUCANDO-ESPÉCIES INVASORAS. Disponíve em: <https://www.youtube.com/watch?v=VR2gX1TaSGg>. Acesso em> 2 de dezembro de 2017.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/biodiversidade/biosseguranca/especies-exoticas-invasoras:. Acesso em: 2 de dezembro de 2017.

WIKIPÉDIA. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie_invasora>. Acesso em: 2 de dezembro de 2017.



Postado por: Charlane Moura

Semelparidade e Iteroparidade

Semelparidade e Iteroparidade

Semelparidade e Iteroparidade são duas diferentes estratégias reprodutivas empregadas pelos organismos.

Espécies semélparas, do latim semel (“uma vez”) e pario (“dar a luz”), apresentam um único evento reprodutivo ao longo de sua vida, ou seja, eles acasalam e logo depois da disposição dos ovos, as fêmeas morrem. 
A Semelparidade ocorre em insetos, peixes, mamíferos e plantas. Tais seres normalmente não morrem devido a senescência, morrem ainda na fase adulta. 

O exemplo mais conhecido de semelparidade vem de alguns salmões do gênero Oncorhynchus nerka.


 Salmão Oncorhynchus nerka subindo para local de desova
                       Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Iteroparidade_e_semelparidade


Espécies Iteroparas Do latim itero (“repetir”) e pario (“dar a luz”), apresentam uma estratégia reprodutiva que envolve vários eventos reprodutivos, que muitas vezes podem se fundir em um único período prolongado de atividade reprodutiva. Durante estes períodos, o indivíduo continua a investir na sua sobrevivência e, possivelmente, no seu crescimento, e após cada período, há boas chances de sobreviver para se reproduzir novamente.

Um dos exemplos mais simples que se pode citar de iteroparidade é o da espécie humana (Homo sapiens).




REFERÊNCIAS:

CONHECIMENTO. Disponível em: <http://conhecimentoaocubo.blogspot.com.br/2015/02/o-que-e-semelparidade.html>. Acesso em: 2 de novembro de 2017.

WIKIPÉDIA. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Iteroparidade_e_semelparidade>. Acesso em: 2 de novembro de 2017.




Postado por: Charlane Moura