Diferentes formas de conceituar o termo população podem
ser encontradas nos livros didáticos. Conceituar populações como: “aquela em
que apresenta indivíduos de uma mesma espécie dentro de uma dada área, ou, aquela
que está sob investigação” (CLEFFI, 1986).
As fronteiras de uma população podem
ser: naturais, em função dos limites geográficos de um habitat; ou definida
arbitrariamente pelo pesquisador. Contar o número de organismos de uma
população nem sempre é uma tarefa fácil. Comumente, consideramos um ser vivo
como um indivíduo ou espécime. Ambos os termos podem ser empregados.
Os
indivíduos de uma população podem ser classificados de duas formas. Os
organismos podem ser unitários ou modulares. Os organismos conhecidos como
unitários são caracterizados por um indivíduo bem definido. Mas o que vem a ser
de fato um organismo bem definido? O que caracteriza um indivíduo unitário? Um
organismo unitário é aquele que é possível de ser contado sem nenhuma dúvida.
Em geral, as partes do seu corpo são numericamente definidas, não havendo
variação.
Por exemplo, uma floresta pegou fogo na sua região. Você foi
designado para investigar o tamanho da população de um mamífero qualquer morto.
Ao sair para contar esses animais, você teria condições de definir quantos
indivíduos tinham na área apenas pela contagem do número de crânios. Por outro
lado, os organismos conhecidos como modulares são mais difíceis de serem
estabelecidos (BEGON, 2006). Vá a essa mesma floresta, e a partir do número de
ramos ou troncos de uma dada espécie de planta, defina quantas eram!
Isto não é
possível, pois um indivíduo de uma planta poderia ter o número variável de
troncos e ramos. Várias plantas emitem troncos que saem do solo, que na verdade
são ramos.
REFERÊNCIAS:
CLEFFI;N.M. ecologia.
São Paulo: HARBRA, 1986
Townsend, C.R., Begon, M.E. & Harper, J.L. 2006.
Fundamentos em Ecologia. 2ªed. Artmed, Porto Alegre, 592p.
Postado por: José Ronaldo.
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